Cá que tu

                                   
                                   Cá que tu

Cá que tu, mim deu um cacto
Cá é canto de poesia
Cá é lugar de alegria
de vencer a letargia

E no vaso vejo a vida
Clorophilada por luz
Mesma luz tua prisioneira
Vermelho, amarelo, azuis

Subtrai o melhor espectro
Com pesperctiva ímpar
Riscando nas paralelas
Molduras de sombra e cinza

Tão delicado vasinho
Tão lindo que quase orgânico
Será vítima da medusa
Ou obra de Michelangelo

Que essa cor de concreto
Que a cor da vida ampara
Me lembre pedir em prece
Proteção como muralha
Pra teus sonhos, tua vida
Tua face branco dália.

Dedicado a fotógrafa Poliana Dias

Lunas de Carvalho Costa

Comentários